Em 2000, 2010, 2019, quando tudo acontecia no modo “relativamente normal”, quem imaginaria que 2020 traria consigo um cardápio de acontecimentos, emoções, incertezas, medos, mudanças e novas adaptações?
O fato é que o Novo Coronavírus nos levou a um “novo normal”, como dizem, fazendo com que todos, filhos, pais e avós, mesclem suas atividades debaixo do mesmo teto. Atividades estas que vêm de experiências distintas e conhecimentos adquiridos de maneiras diferentes. Os professores, por sinal, também precisaram dar conta desse desafio, pois tiveram que aprender novas tecnologias para poder ensinar.
Aliás, para pais, filhos e professores, o principal desafio da quarentena foi justamente o desenvolvimento de uma nova rotina, assim que os governos decretaram as medidas de isolamento em seus estados. Em suma, as gerações que aprenderam com o quadro negro, estão ensinando os hiperconectados.
Tecnologia
Nem tudo são flores, é fato, mas nem tudo são espinhos também. Se, por um lado, o afastamento social assustou pelas demandas emocionais que carrega, frustando ainda expectativas e adiando certos projetos que estavam para serem lançados neste ano, por outro, despertou a grande maioria para a viabilidade da tecnologia empregada nos mais diversos canais. Havemos de concordar que sem as ferramentas de comunicação, a quarentena seria ainda mais massacrante. Das plataformas de streaming, que liberaram filmes, séries e mais canais de jornalismo, aos aplicativos de entrega, os sinais do 4G e/ou wi-fi se tornaram grandes aliados.
Educação
Tão importante quanto para o entretenimento, na quarentena, a tecnologia se mostrou hipernecessária para a educação, com plataformas de ensino e aulas por vídeoconferência. Sem falar nas possibilidades de acesso, via internet, a museus, livrarias e várias outras insituições educativas. No entanto, foi preciso adaptar-se a tudo isso. Principalmente os pais, que cresceram e foram educados em salas de aula tradicionais, com mesas e cadeiras enfileiradas, quadro negro e giz, agora precisam acompanhar seus filhos em plataformas completamente novas. Ou seja, o leque que se abriu, além de útil, se mostrou vasto, estranho e duvidoso.
A escola
Mas, por que, para a Luminova esse assunto e tão importante e pode ser perfeitamente esclarecedor? Por que estamos falando sobre isso? Por que cabe à escola tornar-se uma facilitadora desse processo, informando e se fazendo entender aos responsáveis sobre o propósito pedagógico das atividades para auxiliar o aluno.
No caso da Luminova, durante as aulas remotas, os conteúdos foram mantidos e a rotina de estudos preservada, respeitando os horários já programados, de modo que os alunos pudessem, pelo menos, manter a rotina do estudo. A escola sugeriu desde o início e assim o fez, com que seus professores estivessem disponíveis nos horários das aulas presenciais, promovendo debates e outras atividades com os alunos, bem como, principalmente, a tão esperada interação entre eles, o que ajudou a matar um pouco a saudade.
Sobre a concentração, que está ligada intrinsecamente com a motivação, a Luminova desenvolve atividades contextualizadas e dinâmicas. É difícil, sem dúvida alguma, mas as escolas, hoje em dia, podem contar com um aspecto a seu favor: os alunos de hoje são mais adaptados à mudança, pois nasceram num mundo tecnológico e, portanto, essa cultura já está intrinsecamente inserida em seus comportamentos.
Vale destacar, porém, que investir nas facilidades tecnológicas das crianças e jovens não significa deixar de lado o convívio social. Os estudantes devem continuar se relacionando, seja com trabalhos em grupo ou propostas de debates sobre temas sempre contextualizados. E, quanto ao processo avaliativo, a adequação também é válida e a participação em chats e fóruns, além de aulas por meio de vídeo e entrega de materiais entram na conta final.
Gerações
Estas transições pelas quais vivemos não são fáceis, sobretudo para as escolas. Embora algumas estejam até acostumadas a explorar o uso tecnológico para aplicação das disciplinas, estão agora dependentes dela. Fica, a cada dia que passa, mais clara a importância do papel do educador e também dos pais (cuja participação é essencial). Agora devem ser gabaritados para influenciar a busca de conhecimentos, guiar a rotina de estudos, desenvolver habilidades de socialização e aperfeiçoar tantas outras questões que vão sendo apresentadas ao longo da jornada.
O fato é que, com ou sem pandemia, mais cedo ou mais tarde, teríamos que assumir que a tecnologia é um bem, que facilita a apresentação de conteúdos e conecta a todos, em qualquer lugar do mundo. A pandemia apenas precipitou isso. E mostrou ainda que, de tão essencial, a tecnologia é que vem mostrando a importância do contato físico, do convívio social e da relação entre todos os indivíduos.